SMADS

Demanda do Banco de Alimentos duplicou com a pandemia

4 de maio de 2021

Com campanha de arrecadação, o estoque está sendo recomposto para atendimento às famílias em vulnerabilidade

A campanha de arrecadação de alimentos do Fundo Social de Solidariedade de Piracicaba (FUSSP), junto ao Banco de Alimentos, que teve início no dia 1º de março, atendeu, até o momento 1.429 famílias. Para maio, a previsão é distribuir mais 900 cestas básicas.

No início deste ano, o Banco de Alimentos estava com seu estoque zerado. Com a pandemia, o número de famílias que necessitavam do auxílio alimentar duplicou. Segundo Tatiane Stella, coordenadora do Banco de Alimentos de Piracicaba, de 2019 para 2020, o número de atendimentos realizados aumentou de 7.859 para 15.707. “A demanda média mensal, que costumava ser em torno de 600 cestas, já está, no momento, em torno de 1.500 cestas”.

Andréa Almeida, presidente do Fussp, explica que a cesta do Banco de Alimentos destinada à população em vulnerabilidade e risco alimentar é de aproximadamente 23 Kg, pensada para o mês da família. “Todas as doações recebidas são triadas e os alimentos são conferidos, para posterior montagem das cestas pela nossa equipe”, disse.

Desde o início do ano, o Fussp e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) estão somando esforços para estabelecer parcerias na captação dos alimentos. Este ano, já foram arrecadadas em torno de 53.500 toneladas. A arrecadação é permanente o ano todo.

QUEM RECEBE – O atendimento é voltado às famílias em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas pela Smads por meio dos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Não há necessidade que a família já seja atendida pelos serviços da assistência social do município. Ao entrar em contato com uma das seis unidades CRAS, divididas por regiões da cidade, os dados serão cadastrados ou atualizados. A avaliação técnica irá identificar questões de vulnerabilidade social, entre elas, as necessidades relacionadas à vulnerabilidade alimentar.
Cada família tem um prontuário digital, acessado por todos os serviços da assistência social. O objetivo dos cadastros é evitar possíveis duplicidades nos encaminhamentos, realizando melhor distribuição de alimentos entre os munícipes.

Além da cesta básica, caracterizada como um benefício eventual, ou seja, uma medida de proteção social de natureza temporária, as famílias também são orientadas nos CRAS sobre a possibilidade de serem incluídas no Cadastro Único Federal, voltado aos Programas Sociais, além do acompanhamento técnico com relação a outras vulnerabilidades sociais, e encaminhamento para os outros serviços da política de Assistência Social, nos casos em que forem identificadas tais necessidades. Vale ressaltar que a inclusão da família do Cadastro Único não é obrigatória para que haja o atendimento com a cesta básica.
Após este encaminhamento, a família é orientada para retirada do auxílio, que acontece no Banco de Alimentos, com apresentação de R.G. ou documento com foto.

As famílias que costumavam receber alimentos das instituições sociais nas quais são atendidas também podem ser encaminhadas pela instituição e solicitar o auxílio por meio dos CRAS. “Até ano passado, o Banco de Alimentos distribuía por meio das instituições, que entregavam aos seus usuários. Atualmente, direcionamos os encaminhamentos por meio dos CRAS, a fim de garantir maior equidade e a proteção social na sua integralidade, com o trabalho da Prefeitura e das entidades parceiras”, explica a secretária da Smads, Euclidia Fioravante.

As seis unidades CRAS funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h presencialmente, e das 8h às 17h pelos telefones. Contatos no link: Unidades CRAS

Retirada de cestas no Banco de Alimentos.

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