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Programa Habilitação e Reabilitação realiza oficina de inclusão no CCInter Jaraguá

25 de abril de 2024

Crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Centro de Convivência Intergeracional (CCInter) Jaraguá participaram na tarde de ontem, 24/4, da oficina de inclusão realizada pelas equipes do Programa de Habilitação e Reabilitação (PHR) e do projeto TEAcolhe executados pela Associação de Pais e Amigos dos Autistas (Auma), em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São José.

As atividades tiveram início com uma dinâmica envolvendo papel e lápis, onde os representantes do PHR e projeto TEAcolhe indicavam traços que os participantes deveriam desenhar na folha de papel. Ao final, a reflexão de que, apesar das mesmas orientações, os desenhos saíram totalmente diferentes. “Nossa ideia foi desafiá-los a pensar sobre as diferenças e assim, abordar a questão do transtorno do espectro autista, o TEA”, explicou Marly Elisama Cano, pedagoga do projeto TEAcolhe.

Pietro Gabriel Almeida, no canto à direita exibe com orgulho o desenho que fez na oficina de inclusão

Pietro Gabriel Almeida, 09 anos, ficou animado com a ação. “Gostei muito de participar dessa oficina; aprendi que as pessoas autistas são iguais a nós, mas recebem informações de maneira diferente”, comentou.

Ao centro, Marly Elisama Cano fala com as crianças e os adolescentes do CCInter Jaraguá

A oficina foi planejada como instrumento de inclusão, articulada de forma a trabalhar a temática no sentido de informar e orientar o público em geral e também as pessoas com autismo e suas famílias para que tenham maior autonomia e qualidade de vida”, enfatizou Caroline Freitas Ferreira da Silva, pedagoga do PHR.

O PHR, desenvolvido pelas organizações Auma, Espaço Pipa, Avistar e Apaspi, tem como objetivo principal promover a inclusão de pessoas com deficiência nos serviços e benefícios socioassistenciais da Proteção Social Básica. Através de ações coordenadas no território, ele busca sensibilizar as redes locais, mobilizar a identificação de pessoas com deficiência e enfrentar as barreiras para sua inclusão plena. Este programa representa um compromisso concreto com a igualdade e a justiça social, capacitando as pessoas com deficiência a acessarem e desfrutarem de todos os direitos disponíveis.

Já o projeto TEAcolhe, financiado pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes (Fumdeca), atende crianças e adolescentes, entre 12 e 17 anos, com a proposta de atividades em grupos, através de oficinas e jogos sociais, visando a estimulação da comunicação, interação social, autonomia e independência, e o fortalecimento dos vínculos familiares.

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